 Esta comédia britânica tem tudo menos de usual. A história passa-se numa pequena cidade no país de Gales e duas agências funerárias competem pelos mortos, que vão sendo cada vez mais, da envelhecida cidade. Alfred Molina é Boris Plots, dono da agência funerária mais antiga da cidade. A sua concorrência é Frank Featherbed, interpretado por Christopher Walken, emigrante americano com métodos de cerimónias fúnebres nada convencionais. Desde espectáculos de Cabaret a vestir os mortos de figuras do Star Trek, tudo vale para que os mortos tenham um funeral em grande. Betty Rhys-Jones (Brenda Blethyn), mulher do vereador da câmara, apaixona-se por Boris e planeam uma fuga infalível. Cheio de pripécias hilariantes e um humor negro sem limites, esta comédia mostra-nos que não há nada como nos rirmos da morte para saber que estamos vivos. Um elenco brilhante, aonde até há espaço para Jerry Springer gozar com... Jerry Springer. Destaco duas cenas que me parecem fenomenais. Alfred Molina e Brenda Blethyn a dançarem no baile e Christopher Walken acompanhado de Lee Evans na "canção final" de Candance Pontefeece. Esta última de morrer a rir... A minha classificação é de: 7/10 |